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O promissor HTML 5 e a demanda por profissionais.

A linguagem de marcação HTML5 é a aposta das corporações de dispositivos móveis e agências de desenvolvimento para os próximos anos da internet. Especialistas entrevistados pela INFO afirmam que o mercado carece de profissionais com conhecimentos avançados nesta tecnologia e que a crescente comercialização de tablets e smartphones ajuda a promover esta linguagem.
As vantagens desta linguagem ficam por conta da possibilidade de desenvolver páginas complexas usando poucos métodos, ser desenvolvida em código aberto e também compatível com diferentes modelos de aparelhos como tablets, smartphones e navegadores de computadores convencionais, segundo Reinaldo Ferraz, desenvolvedor web do W3C Brasil, consórcio que padroniza o HTML5 e desenvolve especificações técnicas para a internet.
De acordo com Leon Kulikowski, que possui 12 anos de experiência na área de desenvolvimento de sites e também é professor de HTML5 na escola Quaddro, as empresas buscam profissionais com conhecimento nesta tecnologia e em breve este conceito será um requisito para trabalhar na área.
“O melhor para o interessado é que esta linguagem não é tão complexa quanto C#, .Net e Java e quem possui noções de HTML aprenderá mais facilmente. Além disso, recomendo estudar também as linguagens JavaScript e CSS”, comenta.
Os webdesigners que já reciclaram o conhecimento e estudaram HTML5 recebem, em média, três a seis mil reais mensais. “O mercado prioriza o tempo e a experiência do colaborador. Com certeza a quantia varia de acordo com a região e porte da empresa. É comum nesta área ser contratado por projeto e, neste caso, a remuneração gira em torno de 50 reais a hora”, diz André Assef, sócio-diretor da Desix, empresa especializada no recrutamento e seleção de profissionais de TI.
Há aproximadamente três anos, a tecnologia HTML5 é fortemente desenvolvida por parceiros. Até o momento, os 10 sites mais populares do ranking Alexa declaram usar a linguagem no doctype (função que comunica ao navegador as especificações da página). Entre eles estão o Facebook, Google, Yahoo, Baidu, Wikipédia, Live.com, qq.com (site de notícias), Blogspot e Twitter.
“Em breve, esta tecnologia rodará em carros e geladeiras. É por isso que muitas agências buscam profissionais nesta área. O HTML5 é multiplataforma e amplia o alcance de uma campanha publicitária e suas possibilidades, por exemplo, e isso gera um interesse no mercado”, comenta Ferraz.
Um fato que impactou o mercado e destacou ainda mais a tecnologia HTML5 foi quando Steve Jobs divulgou uma carta no site da Apple em abril de 2010 dizendo que a empresa adotou esta tecnologia em seus dispositivos móveis. Consequentemente, a empresa deixou de usar a linguagem Flash. Em junho deste ano, a Adobe, desenvolvedora do Flash, anunciou o encerramento do suporte ao plug-in no sistema operacional Android.
Até o momento, ainda não há entidade emissora de certificação de HTML5. Portanto, os desenvolvedores devem provar que conhecem a tecnologia para obter bons trabalhos. Uma boa opção é criar um portfólio e reunir os sites com os melhores métodos.
Já o conteúdo educacional pode ser obtido em cursos, sites educacionais especializados e páginas oficiais das empresas que apoiam a tecnologia. O W3C, por exemplo, conta com uma apostila em português sobre o assunto. Vale lembrar que a maioria dos documentos está em inglês.
Kulikowski comenta também que os desenvolvedores acumulam projetos que carecem de ideias interessantes e tentam impressionar o recrutador pela quantidade de sites. “Recomendo apresentar trabalhos originais. Dificilmente um iniciante contará com um grande cliente. Recomendo então fazer a página da internet de instituições de caridade. A corporação contratante certamente reconhecerá o interesse em ajudar a instituição e a ideia, além do conteúdo da página”.


Font: INFO

Lucas Lemos Miranda

Criador do site TecForest, aprendi PHP aos 14 anos e desde então continuo estudando e procurando aprender mais sobre programação. Sou apaixonado por tecnologia e tenho como Hobby Blogs e Páginas. Me formei em Análise e Desenvolvimento de Sistemas em 2016, também sou Técnico em Informática e em Manutenção em Celulares.

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