O vice-presidente para América Latina do Facebook, Diego Dzodan, afirmou que o centro, chamado pela rede social de “Estação Hack”, vai servir como ponte entre jovens de baixa renda que precisam de formação e um setor de tecnologia carente de mão de obra.
“Imagine a oportunidade”, disse Dzodan na sede do Facebook na América Latina. “Tem gente que hoje não tem emprego, portanto não tem muita capacidade de pagar um treinamento. Por outro lado tem uma demanda por posições que o mercado não vai poder atender”, afirmou.
Um em cada quatro brasileiros entre 18 e 24 anos, a maioria com mais educação formal que seus pais, estavam desempregados no início deste ano.
Segundo a companhia, o centro vai abrigar cursos gratuitos de programação para jovens e workshops sobre empreendedorismo e planejamento de carreira, além de aceleração para startups.
A Estação Hack vai funcionar em um andar de 1 mil m² de um edifício na avenida Paulista a partir de dezembro de 2017. O objetivo é ofertar cerca de 7,4 mil bolsas nas áreas de programação, marketing digital e gestão de empresas para jovens no primeiro ano.
Para isso, o Facebook fez parcerias com empresas e instituições especializadas em cursos de programação e empreenderismo, incluindo o Centro de Empreendedorismo e Negócios da FGV (FGVcenn) e Artemisia, organização não lucrativa voltada ao fomento de negócios.