Uma pesquisa da U.S. National Cyber Security Alliance, uma organização americana sem fins lucrativos – cujos maiores patrocinadores são empresas de antivírus – relata que 60% daspequenas empresas americanas que sofrem algum tipo de ataque virtual vão a falência em até seis meses. Isso porque a maioria delas não está preparada pros gastos que vêm depois: empresas de TI cobram cerca de US$ 600 mil de pequenas empresas e US$ 1 milhãode médias empresas pra reparar estragos causados por esses ataques.
E eles são mais frequentes do que a gente imagina. Existe uma guerra silenciosa no mundo virtual de que pouco falamos. De acordo com a empresa de tecnologia IBM, pequenas e médias empresas nos Estados Unidos são as mais atingidas por esses ataques, 62% deles. E são cerca de 4 mil por dia.
Os mais comuns são os sequestros, que invadem os sistemas e pedem resgates que dependem do tamanho da empresa. Podem ir de US$ 50 mil aUS$ 1 milhão. Por isso as mesmas empresas que patrocinaram a pesquisa recomendam que as atualizações dos antivírus sejam feitas regularmente.Acontece que fazer essas atualizações custa caro. Principalmente porque elas acontecem em cadeia. Uma empresa pode ter todo seu sistema funcionando no sistema operacional Windows, mas usa softwares específicos, de nicho, que param de funcionar quando o Windows é atualizado. Órgãos governamentais, com sistemas grandes e complexos, também penam pra arcar com esses custos.
Por isso os governos, principalmente dos países desenvolvidos, constroem armas virtuais que servem pra defender sua economia – na medida do possível -, e também atacar outras de formas que fica difícil comprovar de onde partiu o ataque. E também se preparar caso estoure uma grandeguerra virtual, onde quem está mais preparado provavelmente terá menos prejuízos.
Fonte: Felipe Santana. CBSI