Nasa
Alunos da Unicamp contam como é estagiar na Nasa e o caminho até lá
Estudantes atuam em trabalhos diferentes na agência espacial americana.
Trabalho deles vai durar dois meses; depois retornam para Campinas (SP).
“Acho que trabalhar na Nasa é o sonho de todos interessados em ciências. Não há melhor e maior desafio do que trabalhar na fronteira do conhecimento humano”, conta o estudante Gabriel Militão, que assim como o colega Flávio Maximiniano, foi selecionado para estagiar na Nasa, a agência espacial americana conhecida mundialmente por enviar astronautas à lua e ao espaço. Ambos são alunos de engenharia da computação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Os alunos de engenharia da computação, com ênfase em análise de algoritmos e complexidade da computação, integram a equipe do Ames Research Center, o centro de pesquisa da agência americana, situado na Califórnia (EUA). Eles conversaram com o G1 por meio de uma rede social.
Segurança e prevenção
Durante dois meses, os estudantes brasileiros vão trabalhar no desenvolvimento de projetos coordenados pela Nasa. Apesar de serem da mesma turma na Unicamp, eles trabalham em áreas diferentes.
Durante dois meses, os estudantes brasileiros vão trabalhar no desenvolvimento de projetos coordenados pela Nasa. Apesar de serem da mesma turma na Unicamp, eles trabalham em áreas diferentes.
“Estou trabalhando com segurança em aviação. Os relatórios de incidentes em aviação nos EUA são submetidos à Nasa para análise. Estou trabalhando em entender padrões e tendências”, explica Maximiniano.
Já Militão destaca que trabalha no desenvolvimento de um aplicativo sobre terremotos. “A ideia é apresentar os terremotos na plataforma de visualização do globo terrestre, desenvolvida pela Nasa, o World Wind”, comenta.
Além do aplicativo, Militão também acompanha a teoria de um cientista da agência sobre a prevenção de terremotos. “Estou analisando dados do campo magnético da Terra para criar um algoritmo – sequência finita de instruções bem definidas e não ambíguas – que possa determinar com horas de antecedência se um terremoto vai ocorrer ou não”, relata.
Da Cornell a Nasa
O caminho dos estudantes brasiliros até a Nasa começou em agosto de 2015, quando Militão, que é de Rio Claro (SP), e Maximiniano, de Sorocaba (SP), foram selecionados pelo programa federal Ciências Sem Fronteiras (CSF) para fazer um intercâmbio na Universidade de Cornell, em Nova York (EUA).
O caminho dos estudantes brasiliros até a Nasa começou em agosto de 2015, quando Militão, que é de Rio Claro (SP), e Maximiniano, de Sorocaba (SP), foram selecionados pelo programa federal Ciências Sem Fronteiras (CSF) para fazer um intercâmbio na Universidade de Cornell, em Nova York (EUA).
Nos Estados Unidos, eles receberam uma mensagem sobre o edital do “Nasa International Intenship”, um programa de parceria entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Nasa, que permite que estudantes brasileiros se inscrevam para um estágio de verão no Ames Research Center.
Leia postagem completa: G1