Em um cenário com uma taxa de desemprego alta em que vive atualmente o Brasil, existe um problema na falta de mão de obra especializada, que atinge os profissionais de TI (tecnologia da informação). As informações são do 6 minutos.
Isso acontece, porque o país precisa contratar 70 mil novos profissionais de tecnologia da informação por ano até 2024, segundo a Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), porém apenas 46 mil pessoas se formam nessa área a cada 12 meses.
Para solucionar esse problema de falta de profissionais capacitados, as empresas estão abrindo mão da exigência do diploma de nível superior para contratar os profissionais e preencher as vagas, valorizando o conhecimento técnico, que muitas vezes são por autodidatas.
Outra consequência para abrir mão da exigência dos diplomas de nível superior, são os cursos livres a distância encontrados gratuitamente pela internet, como de programação, ciências de dados e marketing digital, ou a abertura de escolas que possuem esses cursos, onde as empresas vão atrás em busca de profissionais para preencher as vagas abertas.
De acordo com Ricardo Rocha, diretor-executivo da Spring, essa flexibilidade não vale a pena na hora de contratar para todo tipo de empresa. A tendência teve início nos Estados Unidos e foi adotada no Brasil mais por startups e empresas de tecnologia. “São empresas que crescem muito rapidamente e têm uma necessidade grande de desenvolvedores e programadores para continuar se expandindo. Mas o mercado não forma profissionais na velocidade que essas companhias precisam”, diz Rocha.